Dica de Artigo!

Em nossos vídeos semanais ressaltamos diversas características de nossas amadas tecamebas que tornam seus estudos muito valiosos para a preservação dos ecossistemas em que vivem. Neste artigo publicado em 2017, na Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, os autores farão uma revisão dos estudos sobre biodiversidade das tecamebas em planícies de inundação publicados até então, mas com um foco especial em como esses estudos contribuíram em estratégias de proteção e conservação ambiental!

Confira no link: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2017v10n2p567-586

Quem é essa tecameba?

Centropyxis platystoma

Esta tecameba ovóide pode formar sua teca com pequenos grãos de areia ou diatomáceas, que darão cores amareladas, acinzentadas ou translúcidas, possui uma incisão entre o corpo e seu amplo pseudostoma, que se projeta como uma aba ou visor e dá nome a espécie (platys=amplo, stomatos=boca, do grego). A Centropyxis platystoma pode ser encontrada na vegetação ciliar e no plâncton de habitats lóticos, lênticos e semilóticos.

Centropyxis platystoma. Foto: MIRANDA, 2018. Ecologia da comunidade zooplanctônica de um riacho costeiro da Mata Atlântica, Rio de Janeiro, Brasil. Tese de Doutorado em Ecologia e Evolução. - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Centropyxis platystoma em visão lateral. Foto: MICROWORLD.

Centropyxis platystoma. Fotos: MICROWORLD

Referências:

MICROWORLD. World of amoeboid organisms, 2019. Disponível em <arcella.nl> Acessado em 06 Abr 2020.

SOUZA, Maria Beatriz. 2008. Guia das tecamebas Bacia do Rio Peruaçu - Minas Gerais. (1a edição)

MIRANDA, 2018. Ecologia da comunidade zooplanctônica de um riacho costeiro da Mata Atlântica, Rio de Janeiro, Brasil. Tese de Doutorado em Ecologia e Evolução. - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Dica de Artigo!

Neste artigo de revisão publicado em 2003 na Revista do Instituto de Geociências da USP, os pesquisadores tratam de uma característica muito importante de nossas queridas tecas: a capacidade de suas tecas de serem fossilizadas e preservadas por muito tempo, possibilitando a utilização das marcas deixadas por esses pequenos organismos em estudos que buscam entender a história do planeta.

Confira completo no link: http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/GUSPPE/article/view/792