Dica de Artigo!

O artigo de hoje é uma revisão que tratará de uma característica importantíssima das nossas tecas: sua capacidade de serem utilizadas para o biomonitoramento! As amebas testáceas são sensíveis à variações no ambiente onde vivem, e esta característica as tornam bioindicadores de qualidade da água, logo, conhecer suas características pode nos ajudar a compreender melhor o ambiente onde vivem!

Confira o artigo completo no link: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/rama/article/view/4095

Quem é essa tecameba?

Mediolus corona

Teca vista vista pela parte dorsal e abertura. Foto: MICROWORLD <arcella.nl> acessado em 16/03/2020.

Mediolus corona vista de lado. Foto: Yasmin Góes, pesquisadora junior do TECALAJES

Ilustrações originais feitas por Wallich quando descreveu a espécie.

Apesar do nome estar assombrando o mundo esses dias, essa teca é bem amigável. Descrita em 1864, essa tecameba forma sua teca com pequenos minérios e frústulas de diatomáceas¹ e pode ser caracterizada por sua abertura dentada (característica de seu gênero recém descrito) e seus diversos espinhos no entorno da teca que se assemelham a uma coroa.

Frústulas¹. Parede celular ou camada externa das diatomáceas².

Diatomácea². Algas unicelulares que possuem uma parede siliciosa em seu entorno.

Referências

MICROWORLD. World of amoeboid organisms, 2019. Disponível em: <https://www.arcella.nl >. Acesso em: 16 mar. 2020.

Mediolus, a new genus of Arcellacea (Testate Lobose Amoebae). Patterson R., 2014

Dica de artigo!

Nesta quarta viemos com uma dica de artigo pra mostrar como as amebas testáceas estão sendo estudadas no mundo todo! Este aqui vem da Bulgaria, em 2016, as pesquisadoras Rositsa Davidova, Anna Ganeva e Maria Boycheva falam sobre a comunidade de tecamebas que elas acharam associadas a diferentes espécies de Briófitas. Confira o trabalho completo no link abaixo:

http://acta-zoologica-bulgarica.eu/downloads/acta-zoologica-bulgarica/2016/68-2-281-290.pdf