1, 2, 3 tecamebinhas...

Hoje as tecamebinhas convocaram a sua família para fazer uma paródia pra vocês. E assim, contarem como se reproduzem assexuadamente, através da bipartição. Se dividindo em duas, onde uma representa o clone da outra.

Dica de Artigo!

Na dica de artigo de hoje, os pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá estudaram as tecamebas da planície de inundação do alto rio Paraná e o curioso é observar as semelhanças que as espécies encontradas em diferentes biotopos apresentaram! No destaque da imagem, uma ilustração retirada do próprio artigo que mostra algumas das tecas encontradas associadas à plantas aquáticas. Confira completo no link: https://doi.org/10.1590/1519-6984.24912

Quem é essa tecameba?

Difflugia lobostoma (Leidy, 1879)

A Difflugia lobostoma pode ser identificada pelo formato bem arredondado de sua teca, que é formada de cristais de quartzo aglutinados e seu pseudostoma, a abertura na teca, que pode assumir diferentes formas pela quantidade de lobos que forma, além de possuir a borda bem irregular devido os diferentes tamanhos dos grãos em seu entorno. Ela pode ser encontrada no plâncton, em ambientes lênticos, lóticos e semilóticos.

Foto: MIRANDA, 2018. Ecologia da comunidade zooplanctônica de um riacho costeiro da Mata Atlântica, Rio de Janeiro, Brasil. Tese de Doutorado em Ecologia e Evolução. - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Destaque para pseudostoma trilobado. MICROWORLD. World of amoeboid organisms, 2019. Disponível em <arcella.nl> Acessado em 27 Abr 2020.

Referências:

MICROWORLD. World of amoeboid organisms, 2019. Disponível em <arcella.nl> Acessado em 27 Abr 2020.

SOUZA, M.B.G. Guia das Tecamebas, Bacia do Rio Peruaçu - Minas Gerais. Subsídio para conservação e monitoramento da Bacia do Rio São Francisco. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

MIRANDA, 2018. Ecologia da comunidade zooplanctônica de um riacho costeiro da Mata Atlântica, Rio de Janeiro, Brasil. Tese de Doutorado em Ecologia e Evolução. - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.